Os Preconceitos No Pornô Brasileiro


Eu olho para essa indústria e sabe o que eu vejo? Eu vejo muito preconceito dentro e fora dela, marginalização e muito ego excessivo de quem vive desse ramo – esses que na grande maioria vêem o pornô como "bico", uma forma fácil de ganhar dinheiro.


Vejo muito preconceito por quê? Dentro do pornô eu vejo situações como, por exemplo: atrizes negras. Eu já bati nesta tecla algumas vezes, mas para reforçar meu pensamento, eu volto a falar sobre isso. Por que aqui não se exploram mais os negros? Não quero entrar em uma questão racial profunda mesmo porque esse blog não é voltado para isso. Entretanto, o Brasil tem cerca de 16 milhões de brasileiros da raça negra, de acordo com o Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Comparado a 2009 o número de negros era de 13,1 milhões de negros autodeclarados entre 191,8 milhões (hoje esse número chega aproximadamente a 200 milhões) de brasileiros. Eu fico admirado quantas negras cariocas existem por aqui e quantas negras baianas eu vejo e admiro com êxtase. E parece que não é somente eu, os americanos vinham aqui na época das vacas gordas e filmavam essas belas negras. Produtoras como WCP, Evil Angel, Elegant Angel, Evasive Angle, vinham aqui para filmar esses estigmas da população brasileira.
Darlene Amaro, Rosa William, Luana Alves e Joyce Oliveira

Quem é fã de pornô por certo tempo sabe do que eu estou falando. Quem não se lembra da Darlene Amaro, Natasha, Aninha, Preta Brazil, Rosa Wiliam, Sumaya, Sheila Brown, Marula Santos, Joyce Oliveira, Emily Brazil, Cinthia Maya, Marcelinha Moraes, Luana Alves... Mas os produtores e diretores que filmam por aqui dizem que essas mulheres não são vendáveis no "mercado" nacional. Expliquem-me isso se puderem, porque eu não entendo.


Preta Brazil
Preconceito fora do pornô eu digo por causa dos falsos moralistas que existem no Brasil. Eu me lembro da época que o pornô estava empesteado de subcelebridades como o Alexandre Frota, Rita Cadilac, Matheus Carrieri, Gretchen, Vivi Fernandez, Marcia Imperator, Oliver... Que de certo modo expandiu um pouco o mercado pornô no Brasil. Muitas atrizes com sede de fama e ingênuas iam a programas sensacionalistas como o extinto programa da Luciana Gimenez, o SuperPop, serem humilhadas e execradas numa inquisição via satélite por pessoas baixas que não conheciam o mercado e diziam besteiras descabíveis do ramo. Não podemos esquecer também do programa do João Kleber, o Teste de Fidelidade, de onde vieram Marcia Imperator e Oliver que vira e mexe exploravam pessoas do pornô para aumentar o seu IBOPE, como na vez em que teve uma eleição para algum filme do Alexandre Frota.

Preconceito que diz que todo mundo do pornô é vagabundo e drogado. Que essas pessoas se envolvem com pessoas perigosas e com desvio de caráter. Em todos os níveis existem pessoas desse calão. Então na rede Globo não existe drogados? O que dizer da Vera Fischer e do Fabio Assunção? Dos vários gays que lá existem (voltando mais uma vez ao preconceito, desta vez sexual)? Existem pessoas ruins e pessoas boas em cada camada da sociedade. Verdades e mentiras nela. 


Anny Castro e Nikki Rio
Eu recentemente publiquei o caso da Rubi Melo e da Mayara Rodrigues, que não passavam de boatos, ou seja, mentira. Temos também o caso trágico da grande e bela Anny Castro, que morreu em um fatídico acidente de caso numa madrugada de 2009, em São Paulo e tinha estreado no pornô em 2007. E também temos o caso da maravilhosa carioca, Angélica Ramos, mais conhecida como Nikki Rio que foi assassinada de maneira misteriosa em 2009, mesmo ano da morte de Anny Castro. E o caso de Eliza Samúdio e da Leila Lopes que todos já sabem. Esses casos eu afirmo que são verdadeiros.

Sobre o ego dentro do pornô eu já disse em postagem recente e vocês podem ler clicando aqui.

 
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